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terça-feira, setembro 23, 2025

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FLIM 2025: livro sobre ataques antidemocráticos relembra a resistência institucional

A 10ª Festa Literária Internacional de Maricá (FLIM) recebeu, nesta sexta-feira (12/09), o lançamento do livro “O 8 de janeiro que o Brasil não viu”, do jornalista Ricardo Cappelli. A apresentação da obra ocorreu em mesa mediada pelo prefeito Washington Quaquá e reuniu um grande público no espaço principal do evento. A FLIM é organizada pela Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Educação.

O livro aborda em detalhes o dia dos ataques antidemocráticos às sedes dos Três Poderes, em Brasília, e as semanas de crise que se seguiram. À época, Cappelli assumiu como interventor federal na Segurança do Distrito Federal, coordenando as ações para restaurar a ordem.

Durante a apresentação, o prefeito Washington Quaquá destacou a relevância do autor no episódio:

“Quando aqueles que saíam do poder decidiram tramar contra a democracia, Cappelli, ao lado do então ministro Flávio Dino, esteve à frente da resistência institucional. Foi um dos grandes defensores do direito do povo e da democracia. É uma honra recebê-lo aqui na FLIM.”

Lançamento em momento simbólico

O lançamento ocorreu um dia após o julgamento histórico que condenou personagens centrais envolvidos nos ataques de 8 de janeiro e resultou na punição de um ex-presidente da República por tentativa de golpe de Estado.

Ricardo Cappelli ressaltou o simbolismo da ocasião:

“Quis o destino que eu viesse lançar o livro em Maricá um dia depois do julgamento. É emblemático estar nesta cidade, que sintetiza ideais progressistas no país. Esse julgamento representa o encerramento de um ciclo e estabelece um limite claro: no Brasil do século XXI não cabe conspirar contra a democracia.”

Relato histórico e bastidores da intervenção

Segundo Cappelli, a obra nasceu de provocações de amigos e da necessidade de aprofundar além do que era noticiado pela imprensa. O livro detalha as decisões tomadas durante os ataques e nos 23 dias de intervenção, registrando os bastidores da gestão de crise.

A narrativa também expõe as articulações com as forças de segurança para a desmobilização dos acampamentos golpistas e a prisão dos envolvidos.

“Foi a maior operação de polícia judiciária já realizada no Brasil, concentrada em apenas três dias”, destacou o autor.

Com a publicação, Ricardo Cappelli busca oferecer ao público um olhar histórico e documental sobre um dos momentos mais delicados da democracia brasileira.

SARA CELESTINO
SARA CELESTINOhttp://jovemnamidia.com.br
Sara Celestino, dona do Jovem na Mídia, é repórter-fotográfica e criadora de conteúdo, apaixonada por jogos, tecnologia, K-pop e tudo que envolve o universo jovem. Sempre antenada nas tendências, traz notícias de forma leve, dinâmica e envolvente, conectando a nova geração ao que realmente importa!
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