O Sudão vive um colapso total. Depois de 18 meses de guerra civil, o país enfrenta o que a ONU chama de a pior crise humanitária do planeta.
Mais de 26 milhões de pessoas estão em situação grave de insegurança alimentar — e quase 5 milhões já beiram a fome extrema.
🍞 Fome como arma de guerra
Na região de Darfur, o cerco militar e a destruição de armazéns de comida deixaram cidades inteiras sem acesso a alimentos ou medicamentos.
Na última semana, rebeldes mataram 460 civis dentro de um hospital em El-Fasher, segundo a OMS. Era a última maternidade em funcionamento da região antes de cair nas mãos das Forças de Apoio Rápido (RSF), grupo paramilitar que disputa o controle do país com o Exército.
A diretora do Programa Mundial de Alimentos, Cindy McCain, fez um alerta duro:
“Estamos vendo comunidades inteiras morrerem de fome diante de nossos olhos. A resposta internacional está muito aquém do necessário.”
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⚔️ Entenda o conflito
A guerra começou em 2023, após uma briga de poder entre os generais Abdel Fattah al-Burhan (Exército) e Mohamed Hamdan Dagalo, o Hemedti (RSF).
Desde então, mais de 15 mil pessoas foram mortas, e milhões foram obrigadas a fugir.
Darfur, rica em jazidas de ouro, virou o centro do conflito — o metal está sendo contrabandeado para financiar armas e combustível.

🚨 Deslocamento recorde
Mais de 10 milhões de pessoas deixaram suas casas, tornando o Sudão o país com o maior número de deslocados internos do mundo.
Os campos de refugiados nas fronteiras com o Chade, Egito e Sudão do Sul estão superlotados, sem água potável nem atendimento médico.
Relatórios da Anistia Internacional e da Human Rights Watch denunciam massacres étnicos e execuções sumárias, especialmente contra a comunidade Masalit.
🕊️ A guerra que começou como disputa de poder agora ameaça apagar cidades inteiras da fome e do mapa.




