Milhares de mulheres ocuparam o centro de Brasília no domingo (7) durante o ato Levante Mulheres Vivas, protesto nacional que denunciou o avanço da violência de gênero, a omissão do Estado e o recorde de feminicídios registrados no país nas últimas semanas. Mesmo sob forte chuva, manifestações reuniram lideranças, artistas, coletivos feministas e representantes do governo federal na Torre de TV.
Com discursos firmes, apresentações culturais e rimas potentes, o movimento expôs críticas ao sistema de Justiça — acusado de negligência e violência institucional — e destacou como o patriarcado, a desigualdade econômica e a falta de políticas públicas aprofundam a vulnerabilidade das mulheres brasileiras.
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O protesto também ocorreu em outras capitais, como Rio de Janeiro e São Paulo, reforçando a mobilização nacional após uma série de feminicídios brutais que chocaram o país, incluindo os casos de Tainara Souza Santos, funcionárias do Cefet-RJ e a cabo do Exército Maria de Lourdes Freire Matos.
Organizadoras e ativistas enfatizaram a urgência de medidas protetivas eficazes, orçamento público robusto, educação de gênero e o engajamento dos homens para enfrentar a crise que já vitimou mais de 1.180 mulheres só em 2025.




