Pouca gente apostava nele. Reserva, discreto e fora dos holofotes, Matvey Safonov saiu do banco direto para a história. O goleiro russo foi o grande nome da final da Copa Intercontinental, nesta quarta-feira (17), ao defender quatro pênaltis e garantir o primeiro título mundial do PSG diante do Flamengo.
Surpresa já na escalação
A escolha de Safonov chamou atenção antes mesmo da bola rolar. O titular do PSG é o francês Lucas Chevalier, mas o técnico Luis Enrique decidiu arriscar — e a aposta se mostrou certeira. Após empate no tempo normal e na prorrogação, o russo brilhou quando mais importava.
Quatro defesas e título garantido
Nas penalidades, Safonov virou um verdadeiro paredão. Ele defendeu as cobranças de Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo. Do lado rubro-negro, apenas De La Cruz conseguiu marcar. O desempenho colocou o nome do goleiro entre os assuntos mais comentados após a decisão.
Reserva, mas em crescimento
Apesar do rótulo de reserva, Safonov vem ganhando espaço. Foi titular nos últimos três jogos do PSG, sofrendo dois gols contra o Metz e passando ileso diante de Athletic Bilbao e Rennes. A atuação na final pode mudar de vez seu status dentro do elenco.
Trajetória até Paris
Safonov chegou ao PSG na temporada 2024/25, depois de ser eleito melhor goleiro da Liga Russa defendendo o Krasnodar. Aos 26 anos, também fez parte do elenco campeão da Champions League 2024/25, mesmo sem ser titular absoluto.
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Mesmo com a saída de Donnarumma no meio do ano, o clube optou por contratar Chevalier, mantendo Safonov como segunda opção — até a noite em que ele resolveu mudar tudo.
Experiência internacional
Pela seleção da Rússia, Safonov foi convocado pela primeira vez em 2020 e integrou o elenco que disputou a Eurocopa de 2021, acumulando experiência em grandes palcos.
De coadjuvante a protagonista, Safonov mostrou que finais também são decididas por quem começa no banco. E, para o PSG, ele virou símbolo de uma noite histórica.
