Uma mulher de 35 anos viveu momentos de terror ao ser brutalmente agredida pelo ex-namorado, o ex-jogador de basquete Igor Eduardo Pereira Cabral, de 29 anos. O caso chocante aconteceu em um condomínio próximo à praia de Ponta Negra, em Natal (RN), e foi registrado por câmeras de segurança do local. A vítima levou mais de 60 socos no rosto em menos de dois minutos.
Ataque covarde foi filmado por câmeras
A agressão aconteceu dentro de um elevador, onde Igor partiu pra cima da vítima após uma discussão. Quando as portas se fecharam, ele começou uma sequência brutal de socos, deixando a mulher com múltiplas fraturas no rosto e no maxilar. O vídeo mostra o ataque do início ao fim e foi essencial para que o agressor fosse identificado e preso em flagrante.
“Ele disse que ia me matar”, escreveu a vítima
Após o ataque, com o rosto desfigurado e sem conseguir falar, a mulher escreveu um bilhete revelador. Nele, expôs que já sabia que seria agredida e que Igor afirmou que iria matá-la. Ela permaneceu no elevador mesmo assim, numa tentativa de se proteger em local fechado e com câmeras.
“Eu sabia que ele ia me bater. Então não saí do elevador. Ele começou a me bater e disse que ia me matar”, escreveu a vítima no pedaço de papel.
Prisão em flagrante e tentativa de feminicídio
Graças à ação rápida de um segurança que monitorava as câmeras, a Polícia Militar foi acionada ainda durante o ataque. Igor foi contido por moradores no térreo e preso assim que o elevador abriu. A mulher foi levada ao Hospital Walfredo Gurgel, onde passou por exames e segue em recuperação.
A polícia confirmou que o ex-jogador vai responder por tentativa de feminicídio.
Quem é o agressor?
Igor Cabral é conhecido no cenário do basquete amador. Já atuou por times como o Pajuçara Nets, em torneios locais, e foi jogador federado no passado, com passagens por equipes do Rio de Janeiro e do Rio Grande do Norte. Apesar do passado esportivo, Igor levava uma vida discreta nas redes sociais, com perfil privado e poucos seguidores.
Violência contra a mulher é crime. Denuncie!
Esse caso brutal escancara o quanto ainda precisamos falar sobre violência doméstica e feminicídio. Se você está em um relacionamento abusivo ou conhece alguém em situação de risco, denuncie. Não silencie.
Disque 180 – Central de Atendimento à Mulher
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