Novos trechos de documentos ligados ao caso Jeffrey Epstein voltaram a colocar o nome de Donald Trump em evidência. De acordo com parlamentares democratas dos Estados Unidos, e-mails trocados pelo bilionário — que morreu em 2019 — indicam que o ex-presidente “sabia das garotas” envolvidas em seu esquema de exploração sexual.
Epstein foi preso em 2019 acusado de tráfico sexual e abuso de dezenas de meninas, algumas delas menores de idade. Ele negava as acusações e chegou a se declarar inocente, mas morreu na prisão aos 66 anos, um mês após ser detido. A causa oficial foi suicídio, embora o caso ainda gere teorias e controvérsias.
Grande parte do aliciamento das jovens era feita por Ghislaine Maxwell, socialite britânica e ex-noiva de Epstein. Ela foi presa em 2020 e condenada a 20 anos de prisão por seu envolvimento direto na rede de exploração.
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Os arquivos divulgados pela imprensa mostram que figuras influentes — entre elas Leonardo DiCaprio, Cameron Diaz, Cate Blanchett, Kevin Spacey, George Lucas e Naomi Campbell — frequentavam festas organizadas por Epstein, mas nenhum deles foi acusado de crime.
Nomes da política também aparecem nas investigações. Além de Trump, o ex-presidente Bill Clinton e o príncipe Andrew, da família real britânica, foram citados em documentos. Andrew, inclusive, chegou a ser processado por abuso sexual de uma menor. Após o escândalo, o Palácio de Buckingham retirou seus títulos e funções oficiais.
O caso ganhou projeção mundial e foi retratado na série documental “Sobrevivendo a Jeffrey Epstein”, que detalha como o empresário usou sua fortuna, influência e conexões políticas para escapar da Justiça durante anos.




