A quarta-feira (29) amanheceu com uma cena devastadora no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio. Moradores da comunidade levaram pelo menos 64 corpos até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, um dia depois da operação mais letal da história do estado.
As imagens, registradas por veículos e drones, mostram dezenas de corpos enfileirados sob lonas no chão — um retrato da violência extrema que tomou conta da região após os confrontos entre as forças de segurança e o Comando Vermelho (CV).
Segundo informações apuradas, as vítimas — todas homens — foram retiradas de uma área de mata conhecida como Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreu a parte mais intensa dos tiroteios.
O ativista Raull Santiago, que ajudou moradores na remoção dos corpos, relatou o cenário de horror:
“Em 36 anos de favela, passando por várias operações e chacinas, eu nunca vi nada parecido. É algo novo. Brutal e violento num nível desconhecido.”
⚰️ Reconhecimento improvisado
Os moradores decidiram levar os corpos para a praça para facilitar o reconhecimento pelas famílias. Muitos estavam sem camisa, para deixar visíveis tatuagens e cicatrizes. Há relatos de vítimas com ferimentos de bala e rostos desfigurados.
A Polícia Civil informou que o reconhecimento oficial será feito no prédio do Detran, ao lado do Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio, a partir das 8h desta quarta-feira. O acesso ao local será restrito à instituição e ao Ministério Público durante as perícias.

🚨 Cena de guerra
Durante a madrugada, moradores também levaram seis corpos em uma Kombi até o Hospital Getúlio Vargas, e saíram rapidamente após deixá-los.
A quarta-feira (29) amanheceu com uma cena devastadora no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio. Moradores da comunidade levaram pelo menos 64 corpos até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, um dia depois da operação mais letal da história do estado.
As imagens, registradas por veículos e drones, mostram dezenas de corpos enfileirados sob lonas no chão — um retrato da violência extrema que tomou conta da região após os confrontos entre as forças de segurança e o Comando Vermelho (CV).
Segundo informações apuradas, as vítimas — todas homens — foram retiradas de uma área de mata conhecida como Vacaria, na Serra da Misericórdia, onde ocorreu a parte mais intensa dos tiroteios.
O ativista Raull Santiago, que ajudou moradores na remoção dos corpos, relatou o cenário de horror:
“Em 36 anos de favela, passando por várias operações e chacinas, eu nunca vi nada parecido. É algo novo. Brutal e violento num nível desconhecido.”
⚰️ Reconhecimento improvisado
Os moradores decidiram levar os corpos para a praça para facilitar o reconhecimento pelas famílias. Muitos estavam sem camisa, para deixar visíveis tatuagens e cicatrizes. Há relatos de vítimas com ferimentos de bala e rostos desfigurados.
A Polícia Civil informou que o reconhecimento oficial será feito no prédio do Detran, ao lado do Instituto Médico-Legal (IML), no Centro do Rio, a partir das 8h desta quarta-feira. O acesso ao local será restrito à instituição e ao Ministério Público durante as perícias.
🚨 Cena de guerra
Durante a madrugada, moradores também levaram seis corpos em uma Kombi até o Hospital Getúlio Vargas, e saíram rapidamente após deixá-los.
O número total de mortos ainda está sendo confirmado, mas fontes ouvidas pelo g1 apontam que o total pode ultrapassar 100 pessoas, somando suspeitos, moradores e policiais mortos.
A megaoperação, batizada de Operação Contenção, foi a maior ação conjunta das forças de segurança em 15 anos, com 2,5 mil agentes e 93 fuzis apreendidos.
A tragédia reacende o debate sobre letalidade policial, segurança pública e direitos humanos no Rio de Janeiro.
Siga o Jovem na Mídia nas redes sociais do Instagram e Facebook para não perder nada!
O número total de mortos ainda está sendo confirmado, mas fontes ouvidas pelo g1 apontam que o total pode ultrapassar 100 pessoas, somando suspeitos, moradores e policiais mortos.
A megaoperação, batizada de Operação Contenção, foi a maior ação conjunta das forças de segurança em 15 anos, com 2,5 mil agentes e 93 fuzis apreendidos.
A tragédia reacende o debate sobre letalidade policial, segurança pública e direitos humanos no Rio de Janeiro.



