O clima azedou de vez na realeza britânica. O rei Charles III decidiu expulsar o irmão, Andrew, da luxuosa mansião Royal Lodge, residência com 31 quartos avaliada em cerca de R$ 227 milhões.
A decisão foi confirmada em um comunicado oficial do Palácio de Buckingham nesta quinta-feira (30). Além de perder o direito de morar na propriedade, Andrew também teve seu título de príncipe e o arrendamento do imóvel cancelados — uma atitude considerada definitiva por fontes próximas à coroa.
O caso reacende a polêmica em torno do envolvimento do ex-duque de York com o empresário Jeffrey Epstein (1953–2019), acusado de chefiar uma rede de exploração sexual. O nome de Andrew foi ligado ao escândalo em 2022, quando a rainha Elizabeth II retirou seus títulos militares e patrocínios reais.
Mesmo assim, o irmão do rei permaneceu vivendo na Royal Lodge graças a um contrato de arrendamento de 75 anos, firmado anos antes com a família real. Agora, o mandado real assinado por Charles e enviado ao Lorde Chanceler põe fim ao acordo e obriga Andrew a desocupar o local imediatamente.
Em nota, o Palácio afirmou:
“A notificação formal de rescisão do contrato foi entregue, e ele deverá se mudar para uma acomodação privada alternativa. Suas Majestades expressam solidariedade às vítimas de abuso e reforçam que essas medidas são necessárias.”
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A vida de luxo na Royal Lodge
A propriedade, que fica a apenas 5 km do Castelo de Windsor, já foi lar da rainha-mãe Elizabeth Bowes-Lyon, avó de Charles. O casarão, cercado por jardins imensos, tem 31 quartos, piscina coberta e áreas de lazer dignas de um castelo.
De acordo com o portal Express, Andrew investiu cerca de 7,5 milhões de libras (R$ 57 milhões) em reformas durante os anos em que viveu na mansão. Agora, ele deve se mudar para um imóvel bem mais modesto — e longe dos privilégios reais que costumava ter.



