Depois de duas atuações apagadas no Brasileirão, contra Juventude e Corinthians, o Vasco voltou a ser competitivo e deixou boa impressão no empate por 1 a 1 com o Botafogo, no jogo de ida das quartas de final da Copa do Brasil, em São Januário.
Desta vez, não faltou entrega: cada dividida foi brigada e a torcida respondeu, empurrando o time mesmo após sofrer o gol logo no início. O clima de “território hostil”, como definiu Davide Ancelotti, ficou evidente.
O que funcionou
- Volume de jogo: o Vasco finalizou 8 vezes no alvo, contra apenas 3 do rival.
- Cauan Barros: novidade na escalação, o volante de 21 anos deu intensidade e foi um dos melhores em campo, ao lado de Jair, autor do gol de empate.
- Coutinho: comandou o meio-campo no primeiro tempo e foi peça-chave na criação.
Além disso, a equipe conseguiu pressionar alto e dificultar a saída de bola do Botafogo. O gol de Jair, aos 17, coroou essa postura agressiva.
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O que ficou devendo
O ponto fraco foi, mais uma vez, a desatenção defensiva no início: Alex Telles teve espaço para cruzar e Arthur Cabral apareceu livre para marcar de cabeça. Depois, no segundo tempo, o Vasco perdeu intensidade com a saída de Coutinho e não conseguiu transformar as chances criadas em gol — a mais clara foi a bola de Rayan no travessão.
Outro momento que gerou polêmica foi o possível pênalti de Marlon Freitas logo no início da segunda etapa. O árbitro Anderson Daronco interpretou toque no peito antes da bola bater no braço, mas Diniz não poupou críticas na coletiva: “Todo mundo é trouxa agora”.
Próximos passos
Apesar do empate em casa, o Vasco mostrou evolução, recuperou a confiança e sai fortalecido para a volta. O time mostrou que pode competir de igual para igual com o rival e chega vivo para decidir fora de casa.