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sexta-feira, julho 11, 2025

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Juliana Marins: laudo revela agonia após queda em trilha na Indonésia

O novo laudo do Instituto Médico-Legal do Rio de Janeiro confirmou o que muitos já temiam: Juliana Marins, de 26 anos, ainda estava viva por até 15 minutos depois de cair de um penhasco durante uma trilha no Monte Rinjani, na Indonésia. A brasileira sofreu múltiplos traumas e viveu um “período agonal”, marcado por estresse extremo e falência progressiva dos órgãos, segundo documento da Polícia Civil.

Juliana foi localizada sem vida no dia 25 de junho, quatro dias após a queda. A família alega que houve falhas no resgate e inconsistências nos relatos das autoridades indonésias, o que motivou a realização de uma segunda autópsia no Brasil.

A nova perícia apontou traumatismo por força contundente como causa da morte, com lesões internas graves e hemorragia. Foi descartada a possibilidade de hipotermia. As imagens feitas por drones no dia do acidente mostraram Juliana ainda com sinais de vida, o que reforça a revolta da família pela demora no socorro.

Um alerta sobre o turismo de aventura

O caso de Juliana escancara os riscos do turismo de aventura mal planejado. Segundo o governo local, só em 2024 já foram registrados 60 acidentes no Monte Rinjani — o dobro do ano anterior. A maioria envolve trilhas perigosas, clima instável e turistas despreparados.

Juliana participava de uma trilha de três dias pelas encostas do vulcão, com altitudes superiores a 3.700 metros. O Monte Rinjani é o segundo vulcão mais alto da Indonésia e atrai visitantes do mundo inteiro, apesar das dificuldades e dos riscos.

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Homenagem em Niterói

Nesta terça-feira (8), a Prefeitura de Niterói inaugurou uma placa em homenagem a Juliana no mirante da Praia do Sossego, em Camboinhas — um dos lugares favoritos da jovem publicitária. O espaço agora leva seu nome e serve como um ponto de memória e reflexão para quem ama viajar e se conectar com a natureza.

Juliana foi enterrada no Cemitério Parque da Colina, em Pendotiba, após a família desistir da cremação para permitir a nova análise forense. A dor dos familiares segue acompanhada de questionamentos sobre como o turismo de aventura pode ser mais seguro e responsável.

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