O Nepal entrou para a história: Sushila Karki se tornou a primeira mulher a assumir o cargo de primeira-ministra do país. Mas sua chegada ao poder não foi tranquila. Nos últimos dias, a capital Katmandu foi palco de protestos intensos, motivados por bloqueios do Facebook e Instagram — uma tentativa do governo de conter a mobilização digital.
Pelo menos 72 pessoas morreram e 191 ficaram feridas nos confrontos, enquanto jovens saíam às ruas carregando bandeiras de One Piece e máscaras de Guy Fawkes, símbolos que se tornaram a cara da resistência global.
Em suas primeiras declarações públicas, Karki revelou que não queria assumir o cargo, mas sentiu a pressão das vozes das ruas. Ela destacou que a Geração Z exige fim da corrupção, boa governança e igualdade econômica — pautas que definem a revolta nepalense e refletem movimentos semelhantes em países como Bangladesh e Sri Lanka.
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O futuro do Nepal segue incerto, mas a liderança de Sushila Karki marca um passo histórico: uma mulher no comando em meio a uma mobilização popular que combina política, cultura pop e ativismo digital.


