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quinta-feira, julho 10, 2025

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“Até quando?”: Israel mata mais um profissional dos Médicos Sem Fronteiras em Gaza

A guerra em Gaza fez mais uma vítima entre quem tenta salvar vidas. O Médicos Sem Fronteiras (MSF) confirmou que Abdullah Hammad, profissional da área de saúde, foi morto por tropas israelenses no dia 3 de julho, no sul da Faixa de Gaza. Ele é o 12º membro da organização assassinado desde outubro de 2023.

Segundo o MSF, Abdullah foi atingido enquanto esperava para receber farinha de um caminhão de ajuda humanitária, junto com outras pessoas famintas. Ao todo, 16 civis morreram nesse mesmo ataque, de acordo com o hospital Nasser, onde ele chegou sem vida.

🧼 Quem era Abdullah?

Abdullah trabalhava há um ano e meio como higienista hospitalar, responsável por manter os ambientes de atendimento seguros e livres de contaminação. Ele atuava na clínica do MSF em Al Mawasi e, no momento do ataque, estava fora de serviço, tentando apenas conseguir comida.

“As forças israelenses atacaram deliberadamente um grupo de pessoas que aguardava caminhões de ajuda, sem qualquer aviso prévio”, denunciou o Médicos Sem Fronteiras.

📉 A fome virou arma de guerra?

Infelizmente, sim. O coordenador de emergência da MSF em Gaza, Aitor Zabalgogeazkoa, falou duro em nota:

“A situação de fome em Gaza está além da compreensão. O exército israelense militarizou a distribuição de alimentos, transformando ajuda humanitária em uma corrida mortal. Isso é degradante, é desumano.”

A organização ainda denuncia que, após o ataque, os militares proibiram que os corpos fossem recolhidos, o que pode indicar que o número real de mortos seja maior.

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⚠️ Gaza está colapsando

O cenário é de terra devastada, segundo relatos recentes da MSF:

  • 94% dos hospitais de Gaza estão fora de serviço por causa de bombardeios e evacuações forçadas.
  • Os 6% que ainda funcionam também estão danificados.
  • Segundo a ONU, mais de 600 pessoas morreram em filas de distribuição de alimentos só entre 27 de maio e 27 de junho.

📢 E agora?

O Médicos Sem Fronteiras, a ONU e outras entidades internacionais continuam pedindo um cessar-fogo imediato e a abertura de corredores seguros para ajuda humanitária. A população de Gaza está sofrendo com fome, sede, doenças e falta total de segurança, enquanto hospitais e abrigos viram alvos de ataques constantes.

“Essa carnificina precisa acabar agora”, reforça o MSF.

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