Uma descoberta surpreendente pode mudar o futuro da energia! Pesquisadores japoneses desenvolveram a primeira bateria recarregável de urânio, usando um material considerado lixo nuclear.
Como funciona?
O protótipo tem 10 cm de largura e 5 cm de altura e utiliza urânio empobrecido no eletrodo negativo e ferro no positivo. No teste, gerou 1,3V de voltagem, bem próximo dos 1,5V das baterias alcalinas comuns.
O mais impressionante? Ela foi carregada e descarregada 10 vezes sem perder desempenho, mostrando potencial para durar muito mais que as baterias atuais.
Mas o urânio não é perigoso?

O urânio empobrecido (DU) é um resíduo da produção de energia nuclear. Ele tem pouca utilidade hoje e mais de 1,6 milhão de toneladas estão estocadas pelo mundo. No Japão, há 16 mil toneladas sem destino.
Embora seja menos radioativo que o urânio natural, seu uso já gerou polêmicas, como na fabricação de munições militares. Mas agora, pode ter um novo propósito!
O que esperar do futuro?
Se aprimorada, essa bateria pode:
✔️ Ajudar no armazenamento de energia renovável
✔️ Diminuir a dependência do lítio e chumbo
✔️ Reaproveitar lixo nuclear de forma segura
Mas antes de chegar ao mercado, a tecnologia precisa ser testada em ambientes controlados, como usinas nucleares.
💬 O que você acha? Usar lixo nuclear para gerar energia é um avanço ou um risco? Comenta aí!