Um novo golpe digital vem deixando especialistas em alerta: o Stealerium, um vírus que pode roubar dados e até invadir a webcam da vítima para chantageá-la com imagens íntimas. A prática, conhecida como sextorsão, já é usada por criminosos há anos, mas o diferencial desse malware é que ele automatiza o processo, tornando os ataques ainda mais perigosos.
🔎 O que o Stealerium faz?
O Stealerium é capaz de:
- Acessar informações pessoais, senhas, cookies e até dados de jogos online como Steam e Minecraft.
- Espionar o que a vítima faz em sites adultos.
- Capturar a tela e ligar a webcam ao mesmo tempo para flagrar quem assiste a esses conteúdos.
- Enviar tudo direto para os hackers por Telegram, Discord ou e-mail.
Segundo a empresa de cibersegurança Proofpoint, milhares de e-mails já foram disparados em campanhas que espalham o vírus, principalmente por phishing (mensagens falsas que simulam faturas, pedidos de pagamento ou convites de viagem).
⚠️ O detalhe mais assustador: mesmo que ainda não haja casos confirmados da função de sextorsão automatizada, ela já existe dentro do malware e pode ser usada a qualquer momento.
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💻 Como o Stealerium chega até a vítima?
O golpe começa com um simples clique errado. Os e-mails maliciosos costumam trazer anexos ou links com extensões como .js, .vbs, .iso, .img ou executáveis compactados. Basta abrir para que o vírus se instale e comece a agir.
Ele também consegue se esconder bem: desativa o Windows Defender, roda o navegador em segundo plano, cria tarefas agendadas e até se auto-remove se desconfiar que está sendo analisado em laboratório.
🔐 Como se proteger da sextorsão digital:
- Nunca abra anexos de e-mails suspeitos.
- Mantenha o antivírus e o sistema sempre atualizados.
- Tape a webcam quando não estiver usando.
- Desconfie de mensagens que pedem pagamento urgente ou trazem links estranhos.
- No trabalho, é importante monitorar saídas de dados e comandos estranhos.
👉 Especialistas reforçam: golpes de chantagem sexual por e-mail não são novos, mas a automação do Stealerium mostra uma mudança no foco dos hackers — de grandes empresas para alvos individuais, onde a pressão emocional pode gerar lucro mais rápido.
