O empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, preso por matar o gari Laudemir durante uma discussão no trânsito em Belo Horizonte, afirmou em depoimento que a arma usada no crime pertence à sua esposa, a delegada Ana Paula Lamego Balbino Nogueira.
Testemunhas relataram que Renê se irritou ao pedir passagem para seu carro elétrico BYD e ameaçar a motorista de um caminhão de lixo. Quando os garis tentaram intervir, um disparo atingiu Laudemir, que não resistiu.

Quem é Renê Júnior?
Nas redes sociais, Renê se apresenta como “cristão, marido, pai e patriota”, com quase 30 mil seguidores. Ele se intitula CEO da Fictor Alimentos, mas a empresa confirmou que ele prestava serviços temporários e depois foi desligado. Outra divisão da empresa negou qualquer vínculo.
Além disso, Renê diz ter experiência em multinacionais do ramo alimentício e de bebidas.
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Armas apreendidas
Na casa do casal, em Nova Lima (MG), a Corregedoria da Polícia Civil apreendeu duas armas da delegada:
- Uma arma funcional, de uso profissional.
- Uma pistola calibre .380, que teria sido usada no homicídio.
As armas estavam sobre uma estante no escritório do apartamento. A Polícia Civil instaurou inquérito e procedimento disciplinar para apurar possível omissão de cautela da delegada.
A relação com a delegada
Renê é casado com Ana Paula Lamego Balbino Nogueira, delegada da Polícia Civil lotada na Casa da Mulher Mineira, unidade criada para atendimento a mulheres vítimas de violência. A delegada está sob investigação pela Corregedoria, já que a arma usada no crime, segundo Renê, pertence a ela. Ela não estava presente no local no momento do tiroteio.
Situação atual
Renê Júnior foi preso e está sendo investigado. A Polícia Civil abriu procedimento disciplinar contra a delegada Ana Paula. A prefeitura de BH lamentou o ocorrido e está dando suporte à família da vítima, que trabalhava para uma empresa terceirizada de limpeza urbana.