Riqueza histórica submersa em Itaipuaçu pode ganhar as telas e o mundo.
Uma história esquecida por séculos está prestes a ser contada de forma inédita. Representantes do Instituto Afrorigens e do Slave Wrecks Project se reuniram com secretários da Prefeitura de Maricá para propor a produção de um documentário sobre um navio negreiro naufragado nas Ilhas Maricás, em Itaipuaçu.
A embarcação, chamada Sumaca Malteza, afundou em junho de 1850 e pode se tornar patrimônio cultural da humanidade. Isso mesmo: Maricá pode entrar para a história mundial da luta contra o apagamento da memória africana nas Américas.
Por que isso é tão importante?
- 🌊 Restos do navio foram identificados na região durante pesquisas recentes.
- 📝 Só seis navios negreiros foram estudados até hoje — e um deles está aqui!
- 🎥 A proposta é transformar o achado em um documentário com alcance global.
- 📚 A iniciativa resgata a história oral de quilombolas, indígenas e pescadores.
Uma história que precisa ser contada
Durante o encontro, a secretária de Comunicação, Danielle Ferreira, destacou a importância da ação:
“É uma forma de posicionar Maricá no mundo, contando um pedaço da nossa história.”

O secretário de Relações Internacionais, Jorge Castor, reforçou:
“As Ilhas Maricás ficam na rota dos navios negreiros. Muitos naufragaram aqui por falta de tecnologia na época. Essa é uma história que queremos mostrar para o mundo.”
Do fundo do mar para o coração do público
A ideia do documentário é conectar o passado ao presente, de forma visual e tocante. A diretora do Afrorigens, Vera Regina Sanada, aposta na força do audiovisual:
“Queremos mostrar essa história com linguagem acessível. Ouvir quem vive a memória do Sumaca Malteza é essencial.”
O diretor Yuri Sanada completa:
“Foram 12 mil navios negreiros que cruzaram o Atlântico. Apenas seis foram encontrados. Um está aqui, e isso muda tudo.”
Agora é com você:
💬 Já tinha ouvido falar da Sumaca Malteza?
🌍 Acha que o documentário pode ajudar a preservar a história negra no Brasil?
Conta pra gente o que você achou dessa descoberta e compartilha com quem precisa conhecer essa parte do passado!